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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Depoimento: Andréia Pedrina Dezanetti Oliveira

  DEPOIMENTO DE LEITURA E ESCRITA

           Para falar a verdade, nunca fui muito fã da leitura, por isso a escolha por exatas, mas me lembro que quando criança eu gostava muito de gibis, ou seja, leitura rápida.
          Minha professora da primeira série foi a dona Maria Lúcia, que sempre nos levava ao encanto com suas histórias, nossa escola também era muito simples, a professora trazia de sua casa gibis, propaganda para nos incentivar à leitura; eu  me lembro claramente de algumas palavras escritas com " S " mas com o som de " Z " que ao ler eu me confundia toda, mas ficava muito feliz quando lia corretamente. Como você  também sou grata a todos os meus professores da educação do ensino fundamental pois fora  eles que nos deram a base para o nosso futuro.
            Lembro-me claramente da minha professora Maria Garisto da 3º série ( 4º ano - hoje ) , que muito nos ensinava e nos encantava com suas leituras, sempre nos incentivando  a ler e a recontar as histórias, para depois colocarmos no papel, todas as vezes ela colocava-nos como os personagens da história e isso nos ajudou muito em nossa desenvoltura. Como eu não fiz o antigo pré-primário, entrei direto na primeira série.
            Minha experiência maior foi quando fizemos um trabalho que tínhamos que ler um livro “Iracema”, no inicio não gostei muito da idéia, mas, não imaginei que marcaria tanto, mergulhei naquela leitura que nem pensava em páginas e fiquei fascinada pela virgem dos lábios de mel, a relação amorosa da jovem índia e o fidalgo português Martins, dominava toda a obra.
            A natureza, a bravura selvagem e lealdado do índio, tudo me encantava, o amor entre representante de duas raças, mas ficou gravado na memória que a obra não termina sempre no “feliz para sempre”, mas sim do nascimento de Moacir, filho de dor e morte de Iracema.

Autora: Andréia Pedrina Dezanetti Oliveira

Depoimento: Adriana Cardoso Soares.

Eu sou a Adriana Cardoso Soares, tenho 34 anos, nasci na cidade de Osasco/SP, morro em Neves Paulista desde 1987. Sou casada e tenho uma filha adolescente que adora ler, sempre incentivei  a leitura. Leciono na E.E. TUFI MADI  em Mirassol.
Lembro de minha infância com alegria, apesar de morar numa cidade  grande, pois foi lá as minhas primeiras experiências com a leitura. Minha mãe passava horas escrevendo cartas para a família que moravam todos aqui no interior, aos 6 anos comecei a juntar as letrinhas e ler o que tanto ela escrevia. Adivinha, contava tudo o que havia acontecido durante aquela semana, alguns dias depois chegava a resposta. Daí nasceu  a minha primeira experiência na escrita, no natal daquele mesmo ano com muita dificuldades e  ajuda da minha mãe escrevi uma carta para o Papai Noel. Na noite de natal deixei o sapatinho na janela do quintal, como eu via nas historinhas da turma da Mônica. Continuei o mesmo processo por vários anos, até  a imaginação de criança se acabar.
Hoje, não lei muito, por falta de tempo mas, continuo lendo histórias em quadrinhos, adoro ler revista na sala de espera dos consultórios e sempre que possível, gosto  de ver as notícias do jornal.
Uma dica de leitura para todas as eternas crianças como eu, é ler historias em quadrinhos, pois a imaginação voa.


Depoimento de Adriana Cardoso Soares.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Depoimento: André Ricardo Mantovani

Depoimento: André Ricardo Mantovani

Da minha alfabetização na escola não me recordo muito bem, lembro-me da cartilha caminho suave e suas lições, porém, antes de começar o pré-primário já comecei a ser alfabetizado em casa, pois minhas tias Marli e Marilu cursavam o curso de magistério na época. Recordo que na casa dos meus avôs tinha uma verdadeira biblioteca, coleções completas de Machado de Assis, José de Alencar, Jorge Amado entre outros.Agora, o que mais me fascinava eram os contos e estórias infantís. O livro " O pequeno polegar " era o meu favorito, lia também outros livros dos Irmãos Green e Cristhian Andersen, mas é claro que em muitos desses livros não entendia o que lia, mas essas leituras serviram para a minha desenvoltura leitora. Quanto a escrita lembro de uma passagem no primeiro ano que deixou minha professora de cabelo em pé, pois, eu não concordava com a escrita da palavra muito e teimava em escrever " muinto ", demorou para ela me convenver,há,há,há.


Fonte: Experiências de André Ricardo Mantovani

Depoimento: Aline de Fátima Manchini

Depoimento: Aline de Fátima Manchini

Desde criança assim que fui alfabetizada comecei a fazer leitura de livros, somente livros da escola, pois na minha casa meus pais não tinham dinheiro para comprar  livros, nem gibis eles estudaram até a 4ª série por falta de incentivo dos pais e recursos financeiros. Acredito que como a leitura não fazia parte da vida cotidiana deles, “ambos trabalhavam no campo”, não sabiam que deveriam incentivar esse hábito. Mas, para minha sorte havia uma bibliotecária na escola “Dona Madalena”, que era um amor de pessoa ela falava dos livros com tanto gosto e amor que me encantava. Sempre aceitava as sugestões de leitura dela. Posso dizer que Dona Madalena iniciou em mim a prática da leitura prazerosa. Hoje com minhas filhas faço tudo o que gostaria que meus pais tivessem feito, leio para elas antes de dormir, compro gibis, revistas e falo sempre da importância que a leitura tem em nossa vida.

Fonte: Memórias de Aline de Fátima Manchini

Depoimento: Angela Maria de Melo Costa

Depoimento de Angela Maria de Melo Costa

Eu sou Angela Maria, nascida na cidade de Sabino no dia 30 de dezembro de..., mas criada em Sales, cidade do meu coração. Minha infância foi muito pobre de bens financeiros, mas rica em amor e carinho, eram cinco crianças que sentiam um misto de medo como respeito pelos pais. Não tinha brinquedos, mas tinha uma coisa muito importante à imaginação, brincadeira de fazendinha com animais feito de limão, chuchu, bucha, boneca de espiga de milho e etc., brinquedos que a cada dia era criado, modificado e era nossa diversão, aprendendo o respeito aos limites de cada um, repartido e colaborando um com o outro já que minha mãe trabalhava na roça e quem cuidava era a irmã mais velha. Aprendi valores que nunca foram esquecido, respeito, amizade, carinho, limites e sempre com muita união. Chegou à época de ir para a escola todos os meus amigos do quarteirão iriam, chorei tanto que me matricularam também, no início do ano não tinha sala ainda para a gente, estudamos algum tempo no pátio até arrumar uma sala. Minha professora era a D.Tereza Arlete, era enérgica, muito brava, mas eu nunca a esqueci, tenho grande admiração. Entrei direto na primeira série, lembro até hoje de como conhecemos as letrinhas ccc- que era onda vai onda vem, o sss chicchic, etc. até chegar à cartilha. Os livros eram poucos, emprestado pela professora, não lembro os nomes e nem os autores, mas era nossa diversão e desenvolveu o interesse pela leitura, a noite tinha a leitura colaborativa entre os irmãos e com a mãe monitorando, mesmo sem tempo participando de nossa aprendizagem.


Fonte: Memórias de Angela Maria de Melo Costa